Concepção ambientalista de desenvolvimento
Segundo Davis (1994), a concepção ambientalista dá enorme importância ao ambiente ao desenvolvimento humano. Esta ideia tem origem no empirismo, corrente filosófica que enfatiza a experiência como fonte de conhecimento, sendo possível controlar estes fatores de desenvolvimento por meio da manipulação.
A autora lembra que o principal precursor do ambientalismo é o norte-americano B.F. Skinner, que se propôs a construir uma ciência do comportamento defendendo a ideia de medição, comparação, experimentação, previsão e controle. Assim, priorizando os aspectos observáveis, Skinner desconsidera outros como raciocínio, desejos e fantasias.
Skinner e os defensores da concepção ambientalista crêem que o indivíduo sempre tentará aumentar prazeres e diminuir dores e, para criar determinado comportamento, basta levar em consideração esta ideia. Assim, ao manipular elementos do ambiente, chamados por eles de estímulos é possível manipular o comportamento.
Davis esclarece que os ambientalistas tentam reforçar reações positivas e punir ações negativas. Ela dá o exemplo de elogiar uma criança quando esta arruma seu quarto, para reforçar ação positiva e fazer a criança pagar por ter quebrado uma vidraça, como punição para sua ação negativa, pois assim, ela tomará mais cuidado ao jogar bola.
Há ainda o procedimento que pretende acabar com alguma ação. A extinção é usada, Por exemplo, como conta a autora, para acabar com a bagunça de um aluno que pretende chamar a atenção da professora com tal ação. Ao fingir que não percebe o comportamento do aluno, a professora retira totalmente seu estímulo e a criança para de fazer bagunça para chamar a atenção.
Davis conta que mais recentemente, teóricos também acreditaram que o comportamento humano também é modificado pela observação de ações das pessoas. Quando o comportamento é reforçado, tende a ser imitado, e quando punido, tende a ser evitados.
A autora ainda fala sobre o conceito de