corrente natalista
O argumento militarista sustenta que a importância e a força de um país depende de um grande contingente populacional, na medida em que isso significaria um exército numeroso. Aqui entra a questão da segurança nacional, pois além de ser preciso um grande exército para defender a nação, é preciso também povoar praticamente cada metro quadrado do país para garantir a ocupação do território.
Paralelamente a essa visão militarista surge o argumento nacionalista, o qual ressalta não apenas a segurança da nação como também repele influências estrangeiras. A soberania de um país é a base desse argumento pois ela é a garantia de que as decisões sobre políticas populacionais são assunto restrito do governo nacional. O nacionalismo é normalmente natalista devido ao fato de que é um argumento utilizado principalmente por países subdesenvolvidos, normalmente possuidores de populações numerosas e alvos principais de políticas populacionais restritivas (que visam o controle de natalidade). Assim, esses países recorrem ao nacionalismo como meio de evitar que países desenvolvidos (geralmente antinatalistas) "imponham" suas idéias e pratiquem o que os países pobres chamam de "imperialismo demográfico".
Um outro argumento natalista vem da posição religiosa. Dependendo do país, a influência da Igreja em assuntos políticos é extremamente considerável, a ponto de os governantes recearem implantar políticas contrárias à posição de grupos religiosos. Normalmente, a posição religiosa opõe-se ao controle de natalidade por questões doutrinárias, sendo esse um fator importante para a corrente natalista. A mentalidade do "crescei-vos e multiplicai-vos" é extremamente poderosa, chegando a ser considerado um dos fatores propulsores mais importantes do