Corporation

as pessoas, desrespeito pela segurança de outras pessoas, incapacidade de manter relacionamentos humanos, incapacidade de experimentar culpa, falta de conformidade para as regras e normas sociais e comportamento contínuo de mentir visando o lucro, são as características atribuídas às corporações durante o documentário. Dessa forma, chega-se à conclusão de que a corporação teria uma personalidade de uma pessoa psicopata.

O documentário mostra como as pessoas enxergam as corporações como se fossem pessoas como elas, e assim, gostam ou odeiam algumas especificamente. E é exatamente isso o que buscam as corporações, causarem polêmica, desejo, chamarem a atenção, afinal é necessário que o consumidor se identifique com ela, queira ser igual a ela, ter o mesmo status, ser visto pela sociedade da mesma maneira que ele e a sociedade vêem a marca. Porém, corporações não são pessoas. Pelo menos não pessoas físicas, e como pessoas jurídicas, não possuem consciência moral e ética, podendo causar imensos estragos à sociedade, sem qualquer responsabilidade penal. Indiscutível que a pessoa jurídica que comete atos infracionais deva sofrer punições, que estas sejam aplicadas, então, às pessoas da parte administrativa da organização ou responsáveis pela ação.

Um dos conceitos de corporação trazido pelo documentário é o de conjunto de indivíduos trabalhando juntos com uma série de objetivos, sendo que o principal é o de trazer lucro para os proprietários da empresa. Esse conceito remete a instituições que criam grande poder e dessa forma, estabelecem e mantém o sistema capitalista. Segundo Guiddens (2000), o capitalismo é um sistema de produção de bens. Neste sistema, os produtores não produzem apenas o indispensável para sua subsistência, ou de pessoas próximas. Portanto, o capitalismo implica