Dimensionamento de ete
No Estado de São Paulo o controle é realizado utilizando-se somente a DBO como parâmetro. É exigida a redução de carga orgânica de 80% ou que a DBO apresente concentração máxima de 60 mgO2/L.
No Estado de Minas Gerais o controle é realizado de duas formas. Por concentração de DBO e DQO, sendo os limites de 60 e 90 mgO2/L, respectivamente ou por eficiência de redução da carga orgânica de 85% e 90% para DBO e DQO, respectivamente, devendo-se atender a um dos dois critérios.
No Estado do Rio de Janeiro a avaliação é feita utilizando-se os parâmetros DBO e DQO. Em relação a DBO a eficiência está diretamente ligada a carga orgânica em duas faixas: até 100 kgDBO/d, 70% e acima de 100 kgDBO/d, 90%. Em relação a DQO o controle é realizado por concentração existindo uma tabela na qual a tipologia da indústria é o indicador.
Padrões de Lançamento de Efluentes do RJ
pH Temperatura Materiais sedimentáveis Materiais flutuantes Cor Óleos minerais Óleos vegetais e gorduras animais DBO DBO SST DQO
5,0 e 9,0 100 kg/d) 100 mg/L tipo de atividade
Fonte: NT-202
FEEMA DZ – 215 (DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM NÃO INDUSTRIAL)
Carga Orgânica Bruta (CODBO) (kg DBO/dia) Eficiência Mínima de Remoção CODBO (%) Concentrações Máximas Permitidas (mg/L) Resíduo Não Filtrável Total (RNFT)
DBO C5 5 < C 25 25 < C 80 C > 80 30 60 80 85 180 100 60 40
180 100 60 40
DZ-703 Roteiro para Apresentação de Projetos para Tratamento de Efluentes Líquidos NT-202 Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos DZ-205 Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos de Origem Industrial
Níveis de Tratamento de Efluentes
Fonte: Von Sperling,(2006)
Fonte: von Sperling, (2006)
Eficiência de Remoção
A porcentagem ou eficiência de remoção de determinado poluente no tratamento ou em uma etapa do mesmo é dada pela fórmula:
E = Co – Ce . 100 Co
Onde: E –