Corpo cultura e subjetividade

972 palavras 4 páginas
Corpo, cultura e subjetividade.
A mudança ao decorrer dos anos e a influência da mídia na atualidade
A seguinte pesquisa realizada pretende analisar a busca de um corpo ideal, tanto por homens como mulheres, que seguem o modelo padrão ditado pela sociedade. A forma como essa imagem de corpo perfeito vem sendo construída e alimentada através da mídia; a seguir vamos observar como a cultura muda de acordo com o passar das décadas.
O corpo tem sua historia de forma que o corpo de hoje não é o mesmo de antigamente, em se tratando de valores, posturas e moda. Há 50 anos se uma mulher, sentasse com as pernas a mostra como nos dias de hoje, com certeza seria alvo de difamação; e o que dizer da moda praia da atualidade onde mulheres e homens exibem seus corpos semi nus? Seria inaceitável, o que certamente não é sem efeitos sobre o modo como esse corpo pode se subjetivar. Observa-se, que o modo como o corpo é percebido na sociedade muda ao longo da história e essas mudanças alteram o modo como esse corpo se depara com o espaço cultural.
Em 1910 o corpo em sua forma miúda e roliça, trazia alusão às bonecas daquela época. Em 1940, as mulheres se tornaram mais sedutoras. Na década de 1950, como não se lembrar da exuberante Marilyn Monroe? Foi vista como símbolo de desejo e consumo da sua geração. As formas iam se avolumando, porém a cintura de pilão era mantida. E logo em 1960 começam a serem exibidos os corpos magros, diferentes da década passada. Nos Brasil, por exemplo, o corpo violão vai perdendo lugar para o considerado “tábua”, ou seja, sem curvas sinuosas.
Nos anos de 1970, o determinante foi à magreza das modelos, que se tornaram objeto de desejo das mulheres da época. No Brasil além da busca pela beleza, havia uma busca também pela liberdade de expressão.
Em 1980, surgiu um novo modelo de mulher. Com seus cabelos grandes, com roupas recheadas de ombreiras e praticantes de atividades físicas, a busca por um corpo redefinido deixa de ser objetivo apenas dos homens e

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