Corantes alimentícios

1.CORANTES

1.1 HISTORIA

Os corantes já haviam surgido a muito tempo, a mais de 20 mil anos, quando os caçadores do período Glacial começaram a fazer suas pinturas rupestres nas cavernas, utilizando fuligem (extraída do carvão dando a cor preto) também chamado de Negro- de- Fumo ou Carbon Black, e o Ocre (argila colorida, geralmente vermelha).
O emprego dos corantes surgiu como algo simples e primitivo, através de folhas, sementes, moluscos, etc. Tendo a necessidade para uma escala maior, teve-se de fazer síntese em laboratório tentando aproximar o máximo da cor extraída de produtos naturais, dando aos alimentos uma melhor aparência, as roupas um colorido diversificado e assim atraindo mais o consumo de determinados produtos.
Primeiramente foram descobertos corantes naturais extraídos de matérias-primas, plantas e animais, como por exemplo, a cor vermelha (Púrpura) extraído do molusco marinho chamado Murex, dando um dos corantes mais caros e mais usados no Império Romano, e o Índigo Natural (Azul) extraído da planta Isatis tinctoria.
O primeiro corante orgânico sintetizado foi descoberto pelo cientista britânico William H. Perkin em 1856, quando estudando em seu laboratório a oxidação da anilina com dicromato de potássio, verificou involuntariamente que havia formado uma cor avermelhada, na qual ele veio a chamar de Púrpura de Tiro, sendo chamada e conhecida de Mauve.
Para suprir a necessidade das indústrias de tecidos, couro e papel no século XIX, os fabricantes de corantes sintéticos se fixaram na Inglaterra, Alemanha, França e Suíça, estendendo por fim na Índia, China e Indonésia.
A utilização dos corantes está empregada em várias culturas, como a indígena que pintam seus corpos para rituais, casamentos, celebrações e guerras utilizando o Urucu ( Bixa orellana) de cor vermelha, a seiva do jenipapo( Genipa americana) que dá a cor preta e sementes de onde se extraíram o principal corante o norcarotenóide bixin.
Assim também os egípcios para