COQUEAMENTO RETARDADO
O RETARDADO
Equipe: Eva Cecília, Edilene Nunes,
Marico e Maycon
Prof.: Odijas Ellery
Disciplina: Processos de Petróleo e Gás
Natural
OBJETIVO: É produzir coque. Para isso, a matéria prima, normalmente o resíduo da coluna de vácuo, é aquecida até pouco acima de
500ºC sob 4-5 atm. O material aquecido é colocado em tambores onde permanece resfriando em repouso durante 24 horas.
Na foto a seguir está uma unidade de coqueamento retardado com quatro tambores. Disto decorre o nome de coqueamento retardado. O coque se forma dentro dos tambores literalmente entope o tambor..
Para retirar o coque existem dois métodos: quebrar o coque usando chicotes rotatórios ou, um forte jato de água. Os vapores craqueados são levados a fracionadora principal da unidade de coqueamento onde ocorre o fracionamento em: gasóleo leve de vácuo e gasóleo pesado de vácuo. Fração leve passam por três colunas conhecidas como desetanizadora, depropanizadora e debutanizadora. Na base da coluna debutanizadora sai a nafta de coqueamento que, antes de qualquer outro procedimento deve passar por um hidrorefinamento devido a presença de hidrocarbonetos olefinicos.
Tipos de Coque:
Shot Coke - Apresenta alto teor de enxofre e metais - a olho nu, o material apresenta forma esférica de várias dimensões.
Coque Esponja - Contém resinas e médios teores de enxofre, asfaltenos e metais – a olho nu, o material apresenta pequenos poros e paredes espessas.
Coque Agulha - Classificado como material anisotrópico. Contém baixa presença de asfaltenos, resinas e metais. Principais usos do petróleo de coque:
Combustível;
Anodo eletrolítico para redução da alumina; Uso direto como fonte de carbono;
Eletrodos para redução em fornos de dióxidos de titânio e fosforo elementar;
Grafite.
Principais etapas desse processo químico:
Perda de umidade: ocorre a temperaturas entre 100 °C e 120 °C e caracteriza-se pela liberação da umidade presente no carvão; Desvolatização primária: