Controle total de perdas
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1- INTRODUÇÃO:
Um breve retrospecto histórico seria o suficiente para se inferir que o prevencionismo, em seu mais amplo sentido, evoluiu de uma maneira crescente, englobando um número cada vez maior de fatores e atividades, desde as precoces ações de “reparação” de danos (lesão) ,até uma conceituação bastante ampla, onde se buscou a prevenção de todas as situações geradoras de efeitos indesejados ao trabalho. As atividades que transcedem de longe a pura “prevenção de acidentes ”como definidas duas ou três décadas passadas.
Ainda , pode-se notar que essas abordagens se assemelham em seu objetivo de “controle de danos” , ou “controle total de perdas” etc , porém diferem em aspectos básicos . Assim , há uma corrente que é fortemente baseada no aspecto administrativo de prevenção, conjugando as “velhas técnicas” a algumas outras mais recentes, mas enfatizando a ação administrativa de controle e procurando desse modo fornecer uma “roupagem” nova à questão.
A outra corrente é derivada de um enfoque mais técnico da infortunista , e que procura dar soluções técnicas, a problemas técnicos pode-se dizer que mais uma vez os subprodutos da corrida espacial ofereceram abundantes e proveitosas aplicações na vida em geral . Os engenheiros de segurança de sistemas e as técnicas aí aplicadas surgiram da necessidade imperiosa de segurança total, em uma área onde não se poderiam correr riscos.
Muitas técnicas foram desenvolvidas com o correr do tempo, dirigidas ao campo aeroespacial, automotivo e indústrias de apoio as quais , notou –se depois, seriam igualmente úteis nas áreas “civis” de riscos, as técnicas de segurança de sistemas foram asssim apresentadas pouco a pouco ao prevencionismo cívil, já na década de sessenta, e, ainda hoje, essa infiltração é incipiente, havendo pouca literatura que as reuna , principalmente quando as suas aplicações diretas na prevenção do dia – a – dia .
Muito se tem divulgado sobre