Engenharia de Segurança - Prevencionismo
capitulo3
CAPÍTULO III
A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E O PREVENCIONISMO
"... O prevencionismo em seu mais amplo sentido evoluiu de uma maneira crescente, englobando um número cada vez maior de fatores e atividades, desde as precoces ações de reparação de danos (lesões) até uma conceituação bastante ampla, onde se buscou a prevenção de todas as situações geradoras de efeitos indesejados ao trabalho."
Francesco M.G.A.F. De Cicco e Mário Luiz Fantazzini ( 1979)
3.1. INTRODUÇÃO
3.2. A EVOLUÇÃO DO PREVENCIONISMO
3.3. DEFINIÇÕES BÁSICAS
3.3.1. A TEORIA DOS PORTADORES DE PERIGOS
3.4. CONTROLE DE DANOS
3.5. CONTROLE TOTAL DE PERDAS
3.6. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS
3.1. INTRODUÇÃO
Na década de 60 os trabalhos de diversos autores de renome mundial apontavam para a ineficácia e pobreza dos enfoques dos programas de engenharia de segurança tradicional.
Dado o seu enfoque limitado e calcado basicamente sobre algumas estatísticas que não refletiam a gravidade real do problema, o que ocorria era uma estagnação de resultados, não havendo suficiente engajamento por parte de empregados e empregadores.
Os estudiosos do problema analisaram aspectos concernentes à engenharia de segurança e lançaram as
"doutrinas preventivas de segurança".
Estas doutrinas formam hoje o que chamamos de "Prevenção e Controle de Perdas", concebidas como um conjunto de diretrizes administrativas, onde os acidentes são vistos como fatos indesejáveis, cujas causas podem ser evitadas.
As doutrinas possuem visões diferenciadas sobre os acidentes, suas causas e conseqüências, como também sobre as medidas preventivas a adotar. Porém, embora diferentes, elas têm como ponto em comum o princípio de que a atividade de segurança só é eficaz quando, conhecidas as causas dos acidentes fixa-se a atuação sobre as mesmas, buscando a sua eliminação e necessitando para isso, o envolvimento de toda a estrutura organizacional.
Nesta abordagem considera-se que