Teoria de john fletcher
1. INTRODUÇÃO
1.1. Evolução da Segurança do Trabalho no Mundo
Quando falamos em segurança do trabalho, falamos da exposição de pessoas a probabilidade de acidentarem-se, portanto o acidente do trabalho é inerente a atividade laboral. Isso não quer dizer que devemos aceitar o acidente do trabalho como uma ocorrência normal no dia-a-dia das empresas; pelo contrário, devemos, sim, considerá-lo anormal, pois todas as possibilidades de um trabalhador acidentar-se devem ser estudas/analisadas para que medidas efetivas que evitem esse tipo de ocorrência sejam adotadas.
Ao longo da história a segurança do trabalho e a saúde ocupacional foram objetos de estudos buscando sempre encontrar as causas das ocorrências e buscar medidas efetivas de prevenção.
Registros sobre estudos direcionados a segurança do trabalho remota ao ano de 1556, quando o estudioso Geof Bauer publicou o livro “De Re Metálica”, que discute os aspectos de segurança do trabalho relacionados com extração de minerais na Alemanha. Ele destacava o índice de acidentes fatais era grande.
Em 1700, o médico Bernardino Ramazzini (considerado o pai da Medicina Ocupacional) publicou o livro “De Morbis Artificum Diatriba”(As doenças dos trabalhadores), Onde ele descreve cerca de 100 profissões diferentes e os riscos específicos de cada uma delas.
Durante o período da revolução industrial na Europa, que ocorreu de 1763 a 1815, inicialmente na Inglaterra e posteriormente na Alemanha, França e demais países; houve a intensificação do estudo dos acidentes do trabalho, pois esses países produziam legiões de incapacitados ao trabalho.
Como conseqüência, em 1833 a Inglaterra publicou a 1ª legislação realmente eficiente na proteção do trabalhador.
Em 1877, na Suíça, e em 1898, na Alemanha, surgem leis responsabilizando o empregador por acidentes e doenças ocupacionais. Obs.: Hoje todas as nações do mundo civilizado têm uma legislação especifica de proteção do trabalhador.
Em 1931, nos