Contingencia estrutural
Contingência Estrutural
1 - Conceituação nos Estudos de Contingência Estrutural
Para Donaldson (1998) “a teoria da contingencia estabelece que não há uma estrutura organizacional única que seja altamente efetiva para todas as organizações.” (p. 105). Afirma que fatores contingenciais são aqueles em que a organização precisa adequar a sua estrutura, pois é contingente a eles. Cada aspecto da estrutura de uma organizacional é contingente a fatores contingenciais e a sua pesquisa busca identificar os fatores contingenciais desses aspectos. Exemplos de fatores contingenciais são: estratégia, tamanho, incerteza em relação às tarefas e tecnologia.
Em apoio a afirmação de que não existe uma forma de estrutura organizacional que sirva de modelo para todas as organizações, Burns e Stalker consideram, entre as organizações abordadas em seus estudos sobre contingência estrutural, conjuntos de métodos e processos administrativos, claramente diferentes. Woodward complementa que não há uma associação direta entre as práticas administrativas dessas firmas e sua eficiência nos negócios ou tamanho. (LAWRENCE, 1973)
Da mesma maneira, Turner e Lawrence “verificaram não haver uma resposta universal às variações da complexidade do trabalho.” (LAWRENCE, 1973, p. 233) Embora o último autor coloque uma ênfase especifica no trabalho, o pressuposto da afirmação está em concordância com Donaldson (1998).
Fiedler considerou o aspecto da liderança em relação ao desempenho dos grupos frente a três variáveis: a) nível de complexidade da tarefa; b) sentimentos afetivos entre o líder e o grupo e; c) quantidade de poder à disposição do líder. Conclui que diferentes estilos de liderança são adequados para um aumento de desempenho de diferentes grupos, ou seja, não existe um estilo de liderança universalmente útil. (LAWRENCE, 1973)
Com base no exposto acima, os estudos sugerem que as estruturas organizacionais podem assumir diversas configurações, e