Abordagem Socio-tecnica e Contingência Estrutural
Mini Ensaio:
Abordagem Sócio Técnica e Contingência estrutural
De 1910 até meados da década de 30, as teorias de administração clássica davam ênfase somente à estrutura da organização, à busca pela máxima eficiência e à centralização da tomada de decisão no topo da hierarquia. A partir daí começou a ser fortemente rebatida pela teoria das Relações Humanas, que focava o empregado individual, suas necessidades psicológicas e sociais, a formação de grupos e a possível participação dos funcionários nas tomadas de decisão da empresa.
Após a teoria das Relações Humanas, junto com outras mais, surgiram a teoria da
Contingência Estrutural e a Abordagem Sócio Técnica, que é formada por dois subsistemas, o
Técnico (máquinas, equipamentos técnicos, etc...) e o Social (indivíduos, grupos de indivíduos, seus comportamentos, capacidades, cultura, sentimentos, etc).
As duas abordagens são semelhantes no que se referem a sistemas abertos, apoiando a interação e a adaptação da organização com o ambiente, atenção ao empregado, às suas necessidades psicológicas e sociais, apoio à tomada de decisão descentralizada e a participação dos níveis mais baixos da hierarquia, sem deixar de lado os objetivos organizacionais. Entretanto, na teoria Sócio Técnica, é feita uma crítica à Burocracia e à Administração
Científica, enquanto na teoria da Contingência é dito que, de certa forma, as teorias clássicas têm também sua relevância, seu espaço e que também são legítimas.
A abordagem Sócio Técnica defende ainda que “A existência dessa forma de organização
(sócio técnica) constituía uma ruptura em relação à tendência de um maior funcionamento de tarefas e burocratização que se julgava ligada à crescente mecanização e à evolução tecnológica e organizacional”.
Essa teoria defende a criação de uma organização essencialmente diversa daquelas constituídas nos moldes burocráticos, tayloristas e fordistas. Segundo a mesma, o trabalho deve possuir um conteúdo