Escolha Estratégica
A organização curva-se ao imperativo de adotar uma nova estrutura que se ajuste ao novo nível de contingência de forma a evitar a perda de desempenho em virtude da inadequação. Child argumenta que as contingências possuem alguma influência, mas há um grau considerável de escolha, que ele chama de “escolha estratégica”.
Ele aponta que o processo de tomada de decisão, que intervém entre a contingência e a estrutura, inicia um esboço de análise ao nível da ação administrativa. Administradores e outros dirigentes organizacionais variam de acordo com suas percepções, suas teorias implícitas, preferências, valores, interesses e poder.
Para Child, esses fatores no nível da ação ganham força e espaço em virtude da fraqueza do imperativo dos sistemas. Uma organização “inadequada” pode sofrer queda de desempenho, mas esse fator pode ser de menor importância frente às demais causas de perda de desempenho.
Quando a inadequação não é mais tolerável e é necessário restaurar a adequação, isto pode ser feito mantendo-se a estrutura e alterando-se a contingência de modo que a estrutura se ajuste. Dessa forma, o imperativo de se adotar uma estrutura para dada contingência é consideravelmente atenuado, aumentando o espaço da escolha estratégica.
Portanto, a teoria da escolha estratégica argumenta que uma organização em inadequação pode readquirir sua adequação pela alteração de sua contingência de forma a que esta venha a se adequar a sua estrutura, evitando, portanto, a necessidade de mudar uma estrutura preferida pelos administradores.
O Paradigma de Pesquisa
Base é o funcionalismo sociológico, que explica a estrutura social por suas funções, que são suas contribuições para o bem-estar da sociedade.
A teoria organizacional do funcionalismo estrutural procede da seguinte maneira: