CONTESTA O
Processo n° (número do processo)
ANTÔNIO (sobrenome), já devidamente qualificado, vem, através de seu Procurador Rui Barbosa, OAB/RS nº 0001, com escritório na rua (nome da rua), nº (número da rua), bairro (nome do bairro), na cidade de (nome da cidade), RS, apresentar respeitosamente a presença de Vossa Excelência CONTESTAÇÃO em face dos fatos e fundamentos de direito a seguir expostos:
1. DOS FATOS
No dia dd/mm/aa (data, mês, ano), Carlos, de 19 anos, dirigia sua motocicleta pela Av. Ipiranga, em Porto Alegre/RS, às 5 horas e 30 minutos da manhã, em direção ao trabalho. Ao fazer uma curva, foi abalroado pelo automóvel de Antônio, na parte traseira de sua moto, vindo a falecer em decorrência dos ferimentos sofridos.
Após o acidente, Antônio foi submetido a exame médico, concluindo-se que apresentava sinais clínicos de embriaguez. Entretanto, os sinais apresentados nada mais eram que os efeitos de uma enfermidade rara chamada labirintite, que causa distúrbio no ouvido provocando tontura e mal estar, conforme demonstra laudo médico. No dia anterior ao acidente às 23h Antônio havia tido uma crise de labirintite e, após ter passado a crise mais aguda, foi comprar novo remédio para sanar os efeitos causados pela doença (segue em anexo receita médica de novo remédio com data anterior ao acidente).
Em laudo trazido em anexo, demonstra que a moto conduzida por Carlos apresentava problemas em sua manutenção, visto que tanto o farol dianteiro quanto as luzes traseiras não funcionavam, portanto, vindo à vítima ser responsável pelo acidente. Antônio, em depoimento a polícia, afirma não ter visto qualquer sinalização da moto. Ainda salientou que em vistoria feita recentemente ao seu veículo, todos os itens de segurança e peças de seu carro estavam funcionando perfeitamente e não havia nada de anormal.
Além do mais, no momento do acidente, Antônio dirigia a uma velocidade de