Contemporânea
Epicuro
1. Introdução
Já entramos no Século XXI, mas a teologia continua a se debater para tentar levantar uma resposta satisfatória para o problema do sofrimento. Dentro das mais diferentes vertentes cristãs que vemos atualmente, o Deus Amor segue, diante do olhar de muitos, irreconciliável com a dor.
A própria humanidade não consegue entrar em acordo em relação ao sofrimento. Encontramos homens que tentaram definir o mal, embora cada um discordasse em relação a sua fonte ou extensão. Temos propostas de que o mal é o estado básico da humanidade (Freud), resultado de má gerencia política-econômica (Marx) e até de tentativas de substituir Deus pelo próprio homem (Nietzche), entre muitas outras.
Esta questão tem incomodado a humanidade à séculos (Como podemos ver na citação que inicia o texto) e o braço atuante da teologia (a Igreja) ao invés de estar lado a lado com a sociedade, levando uma proposta que realmente pode resolver esta questão, tem se marginalizado, servindo atualmente como apoio às pessoas, ajudando a amenizar os “sintomas” mas não se atrevendo a anunciar uma cura.
Os grandes best-sellers cristãos atuais levantam a temática de um Deus que entende o meu sofrimento, e que quer mudar a minha situação, mas poucos escritos debatem a questão da minha responsabilidade enquanto igreja em buscar a solução, não apenas do meu problema, como também a instauração do Reino justo e amoroso de Deus em meio a sociedade.
O momento que o mundo vive está saturado de violência, e grande parte dela relacionada a confissões