Contar Historias Betty Coelho
Coelho, Betty
Contar história: uma arte sem idade / Maria Betty Coelho Silva – 10. ed. São Paulo: Ática, 1999.
Resumo
De acordo com relatos da autora, quando cursava o curso de magistério, estagiando percebeu que tinha que chamar a atenção das crianças. Foi daí que surgiu a ideia de contar histórias para elas. Quando a professora retornou percebeu que isso era algo que até então não havia descoberto, que elas gostavam muito de histórias e de cantar, pois ficavam totalmente atentas a tudo que era dito na história. Então descobriu que tinha que aprimorar suas técnicas aprendidas a partir desse livro. Os números de ouvintes foram se multiplicando e então ela passou a procurar mais a literatura infantil, e isso a trouxe grandes revelações na qual até uma professorando ficara deslumbrada com a magia que as histórias traziam independente de idade, grupo ou local de onde se era contada. (p.10)
Capítulo 1: Escolha da história. Nem toda história vem no livro pronto para ser contada. A linguagem por mais simples que seja ainda requer modificações para que se adapte e facilite a compreensão. Para a escolha da história é preciso levar em conta: Ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária e as condições socioeconômicas em que o público alvo se apresenta. (p.20)
Capítulo 2: Estudo da história infantil. Estudar uma história em primeiro lugar é divertir-se com ela, captar a mensagem que nela implícita e em seguida após algumas leituras identificar os elementos essenciais a sua estrutura. Tendo com parte principal a introdução, preparatória, diz quando, onde e quem, estabelece o contato entre o narrador e o ouvinte, devendo ser enunciada com voz clara, pausadamente e uniformemente com boa dicção. Estudar uma história, por tanto, é explorar todos os nuances e possibilidades, são textos estruturados com introdução clara, enredo com Ascenção, destaque ao clímax, desfecho com final feliz e conclusão. Quando se possível adaptar musicas ao seu