Fichamento Betty Coelho - Contar Histórias
Resumo:
A autora relata suas experiências como contadora de histórias, que teve início durante seu estágio no curso de magistério, numa tentativa muito bem sucedida de chamar a atenção das crianças que se encontravam numa sala na mais completa desordem e agitação. Percebeu que as histórias prendem a atenção dos ouvintes, além de informar e socializar. Por sentir-se tão gratificada com esta “arte”, decidiu escrever o livro para ensinar técnicas e reativar o interesse das pessoas para a importância de se contar histórias. (p. 7-8 )
“Daí por diante, não parei de aprender com as crianças, observando-lhes as reações, interpretando suas atitudes e refletindo sobre isso. Contar histórias ficou sendo minha atividade predileta.
Cada vez que conto histórias a um grupo novo,penso já haver esgotado minha experiência de contadora de histórias. No entanto, eis-me agora a esboçar um livro sobre a arte de contá-las”p.8.
Capítulo 1: Escolha da história
Antes de contar uma história é preciso analisá-la, pois não se pode ocorrer o risco do improviso, para uma boa história e para que ela faça sucesso entre os ouvintes precisa-se elaborar um roteiro para organizar o sentido da história para ser transmitida com segurança. O que ajuda escolher uma história são os interesses predominantes.A história a ser contada, além de ser condizente com os interesses dos ouvintes, que variam de acordo com a faixa etária, deve levar em conta o estilo e o gosto do narrador. Este, por sua vez, deve adaptar a linguagem escrita, respeitando as peculiaridades de cada faixa etária, tornando a narrativa mais dinâmica e interessante. (p.13-14) .Na fase pre-magica (até os 3 anos de idade) os histórias devem, ser simples, com brinquedos e animais que façam parte da vida das crianças humanizados. “Assim ela podem integrar-se com os personagens,