Fichamento do livro: Contar Histórias: uma arte sem idade Betty Coelho
Betty Coelho
Antecedentes ou uma história na primeira pessoa Ainda estagiária em um Curso Normal, Betty Coelho teve seu primeiro contado com crianças, e neste primeiro contando uma história, e ficou admirada, pois todos os alunos ficaram em silêncio para apreciar a história, então ela aprendeu que ouvir histórias e o que as crianças mais gostam. “Daí por diante, não parei de aprender com as crianças, observando-lhes as reações, interpretando suas atitudes e refletindo sobre isso. Contar histórias ficou sendo minha atividade predileta. Cada vez que conto histórias a um grupo novo, penso já haver esgotado minha experiência de contadora de histórias. No entanto, eis-me agora a esboçar um livro sobre a arte de conta-las”p.8.
Capítulo 1: Escolha da história Antes de contar uma história é preciso analisa-la, pois não se pode ocorrer o risco do improviso, para uma boa história e para que ela faça sucesso entre os ouvintes precisa-se elaborar um roteiro para organizar o sentido da história para ser transmitida com segurança. O que ajuda escolher uma história são os interesses predominantes em cada faixa etária. Na fase pre-magica (até os 3 anos de idade) os histórias devem, ser simples, com brinquedos e animais que façam parte da vida das crianças humanizados. “Assim ela podem integrar-se com os personagens, consegue “viver” os enredos e sentir-se no “lugar” em que os episódios narrados ocorrem” p.16. Na fase magica a imaginação das crianças se torna mais criadora, elas passam a inventar o seu mundo com amigos imaginários conversar com os seus brinquedos. “Começam a apreciar histórias de animais domésticos, de circos, zoológicos, enredos que envolvem alimentos, flores, nuvens, festas, etc.” p.16. Na idade escolar as crianças já sabem que as histórias são faz de conta, começam a manifestar o seu senso crítico. Gostam de histórias de príncipes e princesas, castelos e