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“Ser ou não ser: Eis a Questão.” Hamlet, Príncipe da Dinamarca. Ato III – Cena I William Shakespeare
1. INTRODUÇÃO
O Prof. YNEL ALVES DE CAMARGO (CFC, 1995:20), Coordenador do Grupo de Trabalho que realizou o estudo referente aos Princípios Fundamentais da Contabilidade, estabelecidos pela resolução CFC Nº 750, de 29/12/1993, na sua apresentação inicial diz textualmente:
"b - '... para os quais a Contabilidade não é Ciência, mas somente um conjunto mais ou menos articulado, de conhecimentos e técnicas (o grifo é nosso) de limites imprecisos que variam segundo os países, autores, etc., os princípios têm significados diversos dos aceitos por aqueles que reconhecem a Contabilidade como Ciência, uma vez que, perdendo os princípios, sua condição de cerne de conhecimento científico passa incontinentemente à condição de simples normas profissionais, eventualmente hierarquizáveis segundo sua importância prática. Nesse enfoque faz sentido a locução de origem anglo-saxônica, "Princípios geralmente aceitos" designativa de coleção de preceitos alçados à condição de normas por convenção coletiva. (Kóliver, Oliver. A Contabilidade de Custos e os Princípios Fundamentais de Contabilidade. XIV Congresso Brasileiro de Contabilidade. Salvador, Bahia, 18 a 23/10/92)".
Por sua vez, o Prof. LOPES DE SÁ & ANA MARIA LOPES DE SÁ (1983:80) ao definir Contabilidade como a "Ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto do fim aziendal; é a Ciência que tem como objeto estudar o sistema da riqueza administrativa a fim de observar se ela atinge os fins propostos pelo sujeito aziendal” acrescentam:
“A princípio discutiu-se muito se a Contabilidade seria uma Arte ou uma Ciência”. (1983:81) (o grifo é nosso).
Pelo visto, a verdadeira classificação da Contabilidade no conhecimento humano nunca teve uma posição de unanimidade. O que não ocorre com Direito, Geografia ou Medicina, por