contador de histórias
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS
Christiane Jaroski Barbosa1
Luciane Rodrigues da Silva Santos2
Resumo: As formas tradicionais de leitura e escrita parecem não estar dando conta da aprendizagem das crianças. Por isto, se pensou na contação de histórias como uma forma alternativa e, talvez, mais interessante de se aprender. Portanto, o presente artigo tem por propósito analisar e avaliar como os contadores de histórias associam sua prática com a aprendizagem de crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental; quais as concepções sobre o ato de contar histórias de algumas professoras pertencentes a uma instituição de ensino particular e como alguns pais relacionam o uso dessa atividade com a formação de seus filhos. Portanto, fica claro que essa prática, quando bem trabalhada, contribui de forma significativa e produtiva para a construção da aprendizagem das crianças dos anos iniciais.
Palavras-chave: Contação de histórias; Aprendizagem significativa; Anos iniciais.
Introdução
Geralmente se vê professores descontentes por perceberem que seus alunos não gostam de ler e, por conta disso, apresentam dificuldades no momento de realizarem as tarefas propostas em aula. Por ter a informação de que uma das maiores causas do fracasso escolar, apresentada por um elevado número de estudante é a dificuldade de realizar as atividades de leitura e escrita com autonomia, é que se decidiu investigar outras formas que possam contribuir para que os alunos, ao invés de se intimidarem com essas propostas, possam realizá-las de forma prazerosa. Assim, o objeto de estudo foi a contação de histórias, pois, como diz Bruner (apud
PRADO; SOLIGO, 2007, p. 48) “é possível que as formas mais usuais e instantâneas que o ser humano utiliza para estruturar suas vivências e informações seja a forma narrativa”.
Com a intenção de investigar a contação de histórias como sendo uma possível “ferramenta” a ser utilizada para a melhoria da construção