construção do conhecimento
Durante muito tempo, o brinquedo foi visto como atitudes de lazer, que poderia se nocivo á moral, e a formação de adulto íntegro. A criança era vista como um “miniadulto”. Não havia o reconhecimento da imaginação, da criatividade e das curiosidades como elementos da infância. Hoje o brincar é resgatado na escola como um instrumento facilitador no processo de ensino-aprendizagem.
Alguns estudiosos como Fröbel propuseram uma educação sensorial, baseado na utilização de jogos e materiais didáticos, que deveria traduzir por si a crença em uma educação natural dos instintos infantis. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar, ou seja, a criança ao brincar desenvolve aspectos, físicos, moral e cognitivo, entre outros.
No século XIX, muitas escolas e creches particulares adotaram as teorias froebelianas que permitiram o brincar com atividades orientadas e também livres, agora os brinquedos são vistos como suporte para a ação de brincar, proporcionando a aquisição de habilidades e conhecimentos. O movimento da Escola Nova veio reforçar essa concepção da construção do conhecimento pelo lúdico, a brincadeira era vista como expressão de sentimentos, necessidades e interesse da criança. No Brasil a partir da década de 20, os jogos ganharam força e foram utilizados como meio de ensino.
A partir da década de 60, a psicologia do desenvolvimento e da psicanálise contribuiu para que visse a infância como período principal do desenvolvimento humano, enfatizando o papel da brincadeira na educação infantil.
Hoje, vista dentro de uma visão sócio – histórica, a criança está constantemente modificando-se por estar imersa na sociedade, interagindo com os adultos. Quando ela ingressa na educação infantil, começa a interagir num ambiente diferente, com ritmos diferentes, com objetos, ações e relações ainda desconhecidos. Esta diversidade e heterogeneidade são elementos essenciais para o