Conservadorismo

Andrew Vincent é um cientista político britânico de segmento conservador, professor honorário de teoria política na Cardiff University e diretor do Centro de pesquisas de teorias políticas e ideologias da universidade de Sheffield. Possui onze livros publicados, onde a maioria é sobre as ideologias políticas e o idealismo britânico. Foi um grande critico do governo Thatcher por discordar da importação de um modelo político neoliberal na Inglaterra. Atualmente está envolvido em três pesquisas relacionadas a teorias políticas, ideologias políticas e idealismo filosófico.
1. Em seu livro ele destaca cinco interpretações comuns ao caráter do conservadorismo. O conservadorismo aristocrático, o pragmático, o situacional ou o posicional, o conservadorismo como disposição de habito e o caráter do conservadorismo como ideologia. Desta analise sobre o caráter do conservadorismo é importante destacar a dicotomia entre as percepções do conservadorismo como ideologia e como não-ideologia. Como ideologia se preocupa em não apenas colocar os interesses como uma questão história, mas como um emaranhado de conhecimentos teóricos e percepções da realidade presente. a outra com um cunho mais pragmático e puramente realista e antirrevolucionário.
Para além destas diferenças ele também releva o fato de reconhecer cinco correntes conservadoras. As três primeiras são segmentos de conservadorismo político, econômico e social. Seria, para ele, o conservadorismo tradicional. A supremacia dos costumes, a pratica que precede a razão, onde toda mudança, se ocorre, seria lenta e gradual de uma mudança legitima e formal da tradição comunitária. Uma visão de comunidade formada pela pratica da ordem e não racional.
A segunda seria o conservadorismo romântico. Um regresso a um passado distante livre dos males das tecnologias e da industrialização. Ligados fortemente aos tempos feudais e da monarquia. A vida rural, dos bons costumes, a comunidade e à religiosidade. A ultima corrente