conservadorismo

No final da década de 70, a Perspectiva Modernizadora começa a enfraquecer-se no que tange à hegemonia exercida, uma vez que entra em crise o modelo econômico desenvolvido pelos militares ou seja, a crise do “milagre econômico” detona as bases em que a Perspectiva Modernizadora se sustentava. Com isto, a perspectiva de Reatualização do Conservadorismo passa a ganhar força com o início da crise da autocracia burguesa.
Fenomenologia
A fenomenologia, que emerge como metodologia dialógica que, apropriando-se da visão de pessoa e comunidade, dirige-se ao vivido humano, aos sujeitos em suas vivências, atribuindo o Serviço Social com a tarefa de auxiliar a abertura desse sujeito existente, singular em relação aos outros e ao mundo de pessoas. Valoriza o diálogo e a transformação das pessoas, sendo analisada por José Paulo Netto como uma reatualização do conservadorismo inicial da profissão.
Neotomismo
A tarefa principal da Reatualização do Conservadorismo era dar nova roupagem aos valores tradicionais, envernizando-os com a fenomenologia. A característica marcante deste princípio era que se fundava, “no neotomismo, ele remete diariamente ao rebatimento da filosofia de Tomás de Aquino na constituição do bloco católico do Serviço Social e não pode ser insulado do conjunto de outros valores (“princípios”) com os quais mantém uma necessária relação de auto-implicação: o valor absoluto da pessoa, sua dignidade e a sua liberdade” (Id. p. 217)
Ana Augusta de Almeida
Em relação à abordagem marxista, Anna Augusta de Almeida e outros autores da perspectiva da re-atualização do conservadorismo não vislumbram mudanças na organização da sociedade . Almeida “[...] nada incorpora das problemáticas relativas às lutas de classes, às formas de manipulação ideológica, aos modos de controle das classes subalternas, à divisão social e técnica do trabalho, ao Estado [...]”(NETTO, 2006, p. 229)
Anna Augusta de Almeida é a responsável pela “[...] Formulação seminal desta vertente no