Conservadorismo
Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina Fundamentos II curso de Serviço social, terceiro período, ministrada pela professora Carla Paolucci.
Rio de Janeiro
Junho / 2013
A compreensão das respostas dadas pelos assistentes sociais às demandas da “questão social” no capitalismo monopolista retoma algumas marcas de origem da profissão, que existem até hoje, resgatando certos traços peculiares ao exercício da profissão.
O Serviço Social surge como parte de um movimento social amplo, articulado à necessidade da formação doutrinária e social, que se mostram através da igreja católica. No inicio da década de 30, houve uma grande mobilização da classe operária e isso gerou um debate sobre a questão social; obrigando a igreja, o Estado e a sociedade a se posicionarem a respeito.
O Serviço Social não aparece somente como uma nova forma de exercício da benevolência e sim para intervir ideologicamente na vida da classe proletária, com base nas atividades assistenciais e seus efeitos são essencialmente políticos, enquadrando os trabalhadores nas relações sociais e isso reforçou a colaboração entre capital e trabalho. Ele propõe uma ação educativa e preventiva entre a família trabalhadora e nos problemas sociais; deixando de seguir uma linha apenas curativa.
Diferentemente da assistência pública, que desconhecendo a singularidade e particularidade dos indivíduos, o Serviço Social passa a orientar a individualização dos problemas sociais. Ele atua através de entidades filantrópicas privadas e através do Estado. A intervenção do Estado na questão social é legitima, já que este deve servir no bem comum. Com isso o Estado deve preservar e regular a propriedade privada, impondo limite legal nos excessos da exploração da força de trabalho e, ainda tutelar os direitos de cada um, especialmente aos necessitados de amparo.
“A questão social não é senão as expressões do processo de