Conhecimento
O conhecimento é o resultado da relação entre o sujeito que o conhece e o objeto a ser conhecido. Mas para existir o conhecimento, é preciso que haja uma regularidade entre o sujeito e o objeto, é preciso que estes se mantenham estáveis, na mesma sequência, no mesmo nível.
Quando falamos em conhecimento, estamos nos referindo ao ato de conhecer ou ao produto do conhecimento. O ato de conhecer diz respeito à relação entre a consciência que conhece e o objeto a ser conhecido. E o produto do conhecimento, é o resultado do ato de conhecer, ou seja, os saberes adquiridos e acumulados pelo homem.
Existem algumas formas de conhecer, dentre elas: o conhecimento intuitivo e o conhecimento discursivo.
A intuição é uma forma de conhecimento imediato, sem intermediários e, é inefável, não se pode expressar com palavras. Ela é o ponto de partida do conhecimento, a possibilidade da invenção, da descoberta.
O conhecimento intuitivo pode ser de vários tipos: intuição sensível, que é o conhecimento imediato, dado pelos órgãos do sentido; intuição inventiva, que é a do sábio e do cientista quando descobrem uma hipótese; e a intuição intelectual, que se esforça em captar diretamente a essência do objeto.
Já o conhecimento discursivo é aquele mediato, que se dá por meio de conceitos. Para compreender o mundo a razão supera as informações imediatas, organizando-as em conceitos, que podem levar a conclusões válidas.
O verdadeiro conhecimento se da pela ligação entre intuição e razão, entre o concreto e o abstrato.
Mas todo conhecimento coloca o problema da verdade, questionando se o enunciado corresponde ou não a realidade. Algo é verdadeiro quando é o que parece ser, quando existe conformidade entre nosso pensamento e as coisas pensadas.
Qual é a condição para que um conhecimento seja verdadeiro? Para Descartes, a evidência. Para Nietzsche é verdadeiro tudo o que incentiva a vida da espécie. Bom é difícil ter um critério de verdade, porque