Conhecimento
1. EVOLUÇÃO DOS CONHECIMENTOS
A literatura científica mostra que ao longo dos tempos a humanidade, num processo lento, reuniu extensas informações que foram traduzidas como conhecimento. A necessidade forçou o ser humano primitivo a observar o seu habitat, ou seja, as plantas, os animais etc. a criar objetos simples e a começar a praticar a arte da cura. E, para satisfazer as suas curiosidades, por meio da imaginação e interpretação, criou mitos que explicavam a seqüência dos acontecimentos. Segundo a experiência da vida cotidiana, o homem compôs cultos mágicos para favorecer os espíritos, que, de acordo com suas concepções, dirigiam as forças do mundo. Foram introduzidos conhecimentos de astrologia e numerologia, entre outros. A humanidade, aos poucos, baseada em superstição e no desejo de conquistar a liberdade de pensamento, abriu caminho para descrever os fenômenos que estavam ao alcance de sua inteligência, por intermédio da observação e da experimentação. Os povos antigos, como os dos vales do Tigre e do Eufrates, e das margens do Nilo, descobriram formas para medir áreas e volumes, baseados em cálculos numéricos; estabeleceram o calendário para marcar a época dos principais acontecimentos e ainda fizeram o registro dos eclipses. Um dos textos mais antigos que chegou até nós foi o Papiro de Rhind ou de Ahmés. Compilado por volta de 1700 ªC., por um escriba egípcio, de um manuscrito que se supõe ser de 3400 ªC. Trazia o seguinte título: Instruções para obter conhecimentos sobre as coisas obscuras. Os conhecimentos empíricos dos egípcios foram organizados por Euclides, criador da geometria. Aristóteles, por sua vez, descobriu o movimento celular dos corpos celestes, que lhe deu fama e autoridade por vários séculos, preparou um estudo sobre as ciências naturais e, em biologia, descreveu e classificou os organismos, usando os dados disponíveis. A metodologia apareceu em seu livro de lógica denominado Organum. Por volta