Legislação da inclusão Vivemos em uma sociedade que visa regras, padrões e conceitos do ser, Belo, homem, branco, heterossexual, bem sucedido financeiramente entre outros. No sistema atual só são aceitos os que condizem com estas regras todos que se mostram diferentes tendem a ser excluídos, negligenciados ou colocados à margem da sociedade. Mesmo que sejamos um país com população resultante da miscigenação de vários povos e raças, com uma sociedade formada por grupos indígenas, negros, homossexuais, pessoas de classes populares com baixo nível de escolaridade e pessoas com deficiência, precisamos de legislação que estabeleça direitos humanos e inclusão social. Entendemos que a legislação foi elaborada por um seleto grupo de pessoas que pensavam num modelo de sociedade ideal, buscando assegurar a todos, direitos e igualdade. Mas existem divergências entre o que foi idealizado e a realidade atual. As relações cotidianas mostram situações preconceituosas, discriminatórias e racistas contra mulheres, índios, homossexuais, deficientes etc. Em um país cujo modelo de desenvolvimento exclui parcela significativa da população de ter acesso a escola ou nela permanecer, a agenda de inclusão educacional enfrenta grandes desafios no que se refere ao acesso e permanência bem sucedida no sistema escolar. A garantia de educação para todos exige implantação de políticas públicas consistentes e de igualdade. O movimento pela inclusão no Brasil cresceu e gerou diversas discussões sobre a estrutura do ensino atual, todas as crianças e adolescentes tem o direito a estudar. E é exatamente para assegurar esse direito que surge a chamada educação inclusiva. A educação inclusiva implica na convicção de que o aluno e a escola devem se aprimorar para alcançar a eficiência na educação, a partir da interatividade entre ambos no processo educativo.