Conflito de éticas

Considerando que vivemos numa sociedade de culturas diversificada, originada de várias raças, diferentes crenças, convivemos com grupos que demonstram valores na moral antiga, medieval e moderna, ainda existem indivíduos que se guiam pela razão, acreditando que aceitar o que está estabelecido, é fazer parte do mundo natural, e os preceitos morais devem em que se deve basear a conduta humana consistem em reproduzir a harmonia do próprio cosmo, sendo a ética baseada na virtude com o fim de alcançar a felicidade, embora nem sempre sejam totalmente livres para dominar essa natureza, e por isso tendem a sempre a fazer o bem, assim como na moral antiga.
Outros indivíduos crêem que tudo que foi estabelecido por Deus, deveria ser cumprido, e que através dos mandamentos divinos, fazer o mal é desobedecer e trazer sofrimento, a moral não é algo e objeto de escolha própria, nem mesmo parte da natureza. A moral conceitua que a existência do homem e a sua vontade são marcadas pelo “pecado original”, e diante dessa fragilidade é necessário a ajuda de um ser superior, entretanto, tem o livre arbítrio para escolher entre cumprir ou não esses mandamentos
Poderia então o ateu ter uma moral dos modernos – que é a lei moral é estabelecida pelos próprios seres humanos, com seus princípios, rotinas, semelhantes as da coletividade, podendo ser convencionadas, ou por consenso, escrituradas ou apenas por acordos entre os indivíduos, como leis, a fim de se protegerem mutuamente, e de não se prejudicarem reciprocamente, ou até para se beneficiarem.
Ao observarmos nosso cotidiano deparamos com a batalha que se trava entre esses três tipos de ética - a ética antiga, quando não dominamos nossa razão diante do inesperado, e como a própria natureza, podemos passar por momentos de conflito, com a ética medieval, quando nos encontramos nesse momento de sofrimento e buscamos a ajuda de Deus, culpando-nos por algo que talvez fosse um descumprimento dos mandados divinos, ou para agradecer por