Condição Pós Moderna

Segundo o autor, o pós-modernismo configura a ruptura com a idéia modernista com seus planos urbanos de larga escala, tecnologicamente racionais e eficientes e sustentados por uma arquitetura despojada. Diferentemente disso, o pós-modernismo introduz o conceito do tecido urbano fragmentado, uma superposição de formas passadas, uma colagem de usos correntes, podendo ser passageiros. Para eles, a única forma de comandar a metrópole seria aos pedaços, sendo assim, os pós-modernistas projetam primeiro, para depois planejar. Desejam somente ser sensível às tradições vernáculas, às histórias locais, aos desejos particulares que fazem gerar formas arquitetônicas especializas. Isso tudo pode fazer florescer a um notável ecletismo de estilos arquitetônicos. Enquanto os modernistas vêem o espaço como algo a ser moldado para propósitos sociais, os pós modernistas o vêem como coisa independente e autônoma a ser moldada segundo objetivos e princípios estéticos que não tem nenhuma relação com algum objetivo social. É preciso considerar o sentido dessa mudança por uma variedade de razões. O ambiente construído constitui um elemento de um complexo de experiência urbana que propicia novas sensibilidades culturais. A aparência de uma cidade e o modo como seus espaços se organizam formam uma base que nos faz pensar, avaliar e realizar diversas sensações e práticas sociais. Porém, a arquitetura e o projeto urbano têm sido foco de um considerável debate polêmico sobre as maneiras pelas quais os juízos estéticos podem ou devem ser incorporados a uma forma especialmente fixada e com que efeitos na vida diária. O “gabinete doméstico” de conselheiros do Príncipe Charles sobre questões vinculadas à arquitetura e ao projeto urbano inclui o arquiteto Leon Kriee. O problema central, em sua visão, é que o planejamento urbano modernista trabalha quase sempre com o zoneamento monofuncional, fazendo com que a circulação de pessoas entre zonas através de artérias artificiais se