Concepções éticas
CECA – Centro de Educação, Comunicação e Artes
Curso: Pedagogia
Disciplina: Sociologia
Docente: Liana
Acadêmica: Michelle Caroline Camboim
RESENHA CRÍTICA
CONCEPÇÕES ÉTICAS
O desejo de todo ser humano é um dia alcançar a felicidade. Muitos filósofos pesquisam de que forma o homem a alcança, descobrindo que muitos crêem que a prática do bem leva a tal alcance. Tais pesquisas remetem ao campo filosófico da ética. Aristóteles defendia que a felicidade se alcançava com a prática do bem. Assim, surgem duas opiniões: Hedonistas e Estóicos. Hedonistas acreditam que o bem se encontra no prazer; e Estóicos, acreditam que o bem se encontra no exercício da virtude. A Igreja, por muito tempo também defendeu a mesma opinião dos estóicos. Porém, com Santo Tomás de Aquino é que foi recuperada a ética eudemonista (eudaimonéo significa ser feliz), defendendo que a única contemplação a garantir a felicidade é a contemplação de Deus. Com a Idade Moderna, a moral vai tornando-se laica (não-religiosa). Admite-se que uma pessoa ateia seja moral, pois os valores encontram-se no ser humano e não mais em Deus. No século XVIII, surge o formalismo kantiano e, “para Kant, a ação moral deve ser autônoma, pois o ser humano é o único capaz de se guiar segundo as leis que a própria razão estabelece”. Torna-se importante a autonomia humana. Hoje, ainda mantém-se, à esse respeito, a mesma “desconfiança com que os filósofos do século XIX viam a razão como instrumento pouco eficaz para orientar a vida moral, continua valendo: hoje, não mais se diz, com a segurança dos filósofos da modernidade, que agir virtuosamente é agir em conformidade com a razão”. Com os muitos problemas sociais atuais, a moral, mais do que aplicada às nossas próprias vidas, estaria aplicada à todo o planeta. E pensando no futuro é que muitos filósofos se dedicam ao estudo da ética aplicada (estudo da ordem ética,