Etileno
As auxinas estimulam a síntese de etileno, via incremento da síntese de ACC sintase e da ACC oxidase. Nos tecidos vegetais, os níveis endógenos de auxinas regulam a síntese de etileno. Algumas respostas atribuídas às auxinas são, na verdade, devidas ao etileno.
Além do oxigênio, outros fatores ambientais como luz e dióxido de carbono afetam a síntese de etileno. A luz inibe a síntese de etileno nas células fotossintéticas, interferindo na conversão de ACC em etileno. O dióxido de carbono promove a síntese, incrementando a conversão de ACC em etileno.
A eliminação do etileno presente num tecido pode ser feita, inicialmente, pela sua difusão pelos espaços intercelulares. Pode ocorrer, também, sua oxidação, formando óxido de etileno, que, em seguida pode ser hidrolisado a etileno-glicol. Em muitos tecidos a oxidação continua, até a liberação de CO2.
O etileno é produzido em todas as partes das espermatófitas, com destaque para os órgãos senescentes e frutos em amadurecimento, ápices caulinares de plântulas, caules deixados horizontalmente. Os estresses abióticos (déficit hídrico, alagamento, radiação excessiva, injúrias) ou bióticos (doenças, danos de pragas, etc...) promovem a produção de etileno.
Em solos alagados as plantas podem apresentar sintomas de toxidez de etileno, envolvendo clorose foliar, decréscimo no alongamento e aumento na espessura do caule, murcha, epinastia, queda de folhas e decréscimo no alongamento da raiz. Em muitas espécies, forma-se um aerênquima no córtex radicular.
Com o alagamento, ocorre hipóxia e a falta de oxigênio provoca uma queda