Concepção pedagogica

Nos dias de hoje percebe-se que muitas escolas continuam dominadas por uma concepção pedagógica tradicional, na qual se ensina uma grande quantidade de conteúdos, geralmente tendo como base programas antigos, pois este não tem significados para os alunos, o que impede uma associarão dos conteúdos estudados com a realidade vivenciada pelos alunos no dia a dia. Com o avanço das pesquisas em educação, de ciência, neurociências e tecnologia, as escolas ainda assemelham-se a modelos do início do século, tendo como perspectiva: metodologia dominante, a exposição, a exercitação e a comprovação da aprendizagem por meio de atividades repetitivas, enfatizando mais a memória do que a própria compreensão do aluno. Na essência, temos uma escola classificatória, que quando não exclui por meio de reprovações, exclui pela não aprendizagem que ocorre.
Sempre houve conflito entre quem ensina e quem aprende, porque existe uma tensão que faz parte do ato pedagógico. O que faz o aluno aprender é sua própria atividade intelectual, não a do professor
. O trabalho docente e de toda comunidade escolar é despertar e promover essa atividade, o mesmo, tendo bem claro de que ele são um mediador entre o aluno e o conhecimento, alguém que deve criar situações para a aprendizagem, que provoque desafio intelectual, utilizando-se principalmente das relações afetivas que vão se desenvolvendo através da convivência diária, da construção de novas habilidades e significações.
O indivíduo constrói o conhecimento a partir das interações que ocorrem entre o ambiente e o pensamento e, desta forma, resgata a visão de contexto, dentro e fora da escola.
Para que isso aconteça a escola tem que ser o ambiente onde a educação promova o respeito às diferenças, às dificuldades, à diversidade entre os seres, às variações culturais e aos diferentes processos de desenvolvimento humano.