protestos modernistis

362 palavras 2 páginas
O Manifesto da Poesia Pau-Brasil foi lançado no Correio da Manhã de São Paulo, em 18 de março de 1924 por Oswald de Andrade. Assim como outros autores, Oswald já presumia em seus escritos o caráter modificador da realidade ao qual suas obras poderiam se prestar. O texto foca a necessidade de criação de uma arte que estivesse mais próxima do povo, com uma linguagem natural que fosse contra a prática culta da vida e que representasse a forma como de fato nos expressamos. Uma arte compatível com o povo brasileiro, com a cultura brasileira, visando assim ver escrito aquilo que de fato fizesse identificar-se com a obra. Uma poesia nacionalista que expressasse nossas raízes primitivas e não a importação de modelos estrangeiros, ou seja, uma arte com jeito dos brasileiros que tenham a “base dupla e presente – a floresta e a escola”. A literatura moderna expõe, principalmente, a união daquilo que é considerado antigo com o entendido como novo, do “ultrapassado” com o moderno.
Este movimento modernista foi criado entre 1922 a 1930 e teve início com o marco da Semana de Arte Moderna em fevereiro 1922, no teatro Municipal de São Paulo e pretendia fazer com que a população, de modo geral, tomasse consciência da realidade brasileira.
Era um movimento cultural que foi idealizado e liderado por um grupo de artistas chamado Grupo dos cinco, integrado pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia e pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, além de contar com várias participações artísticas.
Analisa dois manifestos brasileiros surgidos na década de 1920: o Manifesto Regionalista (1926), de
Gilberto Freyre, e o Manifesto Antropófago (1928), de Oswald de Andrade, verificando aspectos em comum e algumas diferenças e, com base nos seus conteúdos, discute os conceitos de
“nacionalismo”, “internacionalismo” e “regionalismo”, mostrando que, por caminhos diferentes, ambos atingiram os mesmos pontos: o questionamento da produção cultural

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