concepção de infância
Atualmente a concepção de infância é tida como a fase em que a criança se desenvolve cognitiva, expressiva e mentalmente. É considerada a fase principal de uma criança, onde ela começa sua formação para se tornar um adulto que possa viver em sociedade e se tornar um ser humano com sua total plenitude. Contudo, na Idade Antiga, essa visão de infância não existia. A criança era considerada um adulto em miniatura: se vestiam como adultos, frequentavam festas e ambientes em que adultos frequentavam e tinham afazeres, tais como os adultos. A criança era considerada apta a ingressar no mundo adulto a partir do crescimento de seus dentes. Quando começavam a se desenvolver, era o sinal de “maturidade” e era quando eles se tornavam adultos com a mesma capacidade e tratamento de um adulto qualquer. Alguns estudiosos notam o surgimento e desenvolvimento da ideia de infância em quadros antigos. A imagem infantil sequer era encontrada em pinturas antigas de família. Essa desconsideração com a imagem da criança se tem devido ao número grande de mortes de recém-nascidos, bebês e crianças que ocorriam na época. A estatística em questão é decorrente da pouca tecnologia obtida na época e consequentemente na precariedade medicinal e ambiental em que as crianças eram as mais afetadas. Por isso, a morte infantil era tomada como comum e natural e o descaso com sua imagem era o tomado como mesmo. É notório nas imagens, a visão vertical que a sociedade tinha em relação a criança.... Eram retratadas com vestimentas de adultos, corpo e rosto também, - descartando a noção que temos atual, da criança como um indivíduo -generalizando-as. Com o surgimento de tecnologias que garantissem a longevidade da vida infantil e com o número menor de mortes, a criança começa a tomar espaço em imagens familiares. Primeiro em um canto com pouca nitidez, em seguida, adquirindo maior espaço mas ainda assim, vista