Conceituando a Grécia Antiga

Conceituando a Grécia Antiga A Grécia na antiguidade, tinha como grande destaque duas cidades importantes, sendo estas Esparta e Atenas. Esparta, localizada na Península do Peloponeso, possuía uma sociedade dividida em três posições: os esparciatas, descendentes dos dórios e que possuíam todos os direitos; os periecos, que possuíam direitos políticos, porém não eram privilegiados que nem os esparciatas; e, por fim, os hilotas, que nada mais eram que os servos. A política de Esparta se tinha com o poder nas mãos de uma minoria, e tinha uma divisão distinta: a gerúsia (função administrativa, legislativa e judiciária); a ápela (função de eleger a Gerúsia e os membros do Conselho dos Éforos); os éforos ( eram eleitos por um ano e tinham como função eleger os reis e participar das decisões políticas, sociais e econômicas). Quando uma criança nascia, o pai não tinha direito de criá-la mas sim deveria levá-la a um local chamado lesche, onde os Anciãos da tribo examinavam a criança a procura de "imperfeições", se não as possuísse era deixado, caso o contrário, era jogado nos Apotetos (abismo ao pé do Taigeto). Ao completar sete anos, os meninos recebiam os conhecimentos fundamentais para que conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de provas e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem. De acordo com a cultura espartana, somente uma mulher fisicamente preparada teria condições de gerar filhos que pudessem lutar pela defesa de sua cidade. Já Atenas, localizada na Península da Ática, contava com uma sociedade que consistia-se em: eupátridas, os "filhos de atenienses" que possuíam direitos políticos; metecos, os "estrangeiros" que não possuíam direitos políticos, mas tinham obrigações militares; e os escravos. A cidade teve como trajetória política uma variedade de governos, como por exemplo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia.