Conceito da mais valia
Marx considerava que a mais-valia é o valor que o trabalhador assalariado cria acima do valor da sua força de trabalho. Esse valor, que se pode definir como sendo o trabalho não pago ao funcionário, é apropriado pelo capitalista. A mais-valia é portanto a base da acumulação capitalista.
Para entender a noção de mais-valia, há que compreender que cada mercadoria engloba um valor que corresponde ao tempo de trabalho socialmente necessário para a respectiva produção. A força de trabalho também é considerada pelo marxismo como uma mercadoria, cujo valor se relaciona com o necessário para que o trabalhador possa subsistir e reproduzir-se.
Por exemplo: se o trabalhador precisa de trabalhar quatro horas por dia para satisfazer as necessidades básicas e as da sua família, e que o seu dia laboral é de nove horas diárias, então significa que o capitalista se está a apropriar da mais-valia gerada em cinco horas. Esse valor é um novo valor para além de ser adicional (é uma mais-valia), uma vez que não fazia parte de mais
Esta apropriação da mais-valia é a exploração do capitalismo. Para Marx, o capitalista pode aumentar o nível de exploração através da maximização da mais-valia absoluta (a partir do alargamento das horas de trabalho) ou da mais-valia relativa (cortando ao valor da força de trabalho).
Conceito da Cabana
Cabana, do latim capanna (“casa pequena”), é uma construção rústica que se fabrica com materiais pobres e que costuma destinar-se ao alojamento das pessoas mais humildes. As cabanas, regra geral, são construídas com madeira, canas e colmo e sem pavimento. Exemplos: “Quando cheguei do interior, tive de me instalar numa cabana que não tinha água nem electricidade”, “A polícia vasculhou a cabana do mendigo que foi acusado de vandalismo por um