COMUNICACÃO TERAPEUTICA
Aula preparada pela prof.ª Cida Rodrigues - 2007
Puerpério
Considera-se pós-parto, ou puerpério, o período que se inicia uma a duas horas após o parto e dura cerca de seis semanas, abrangendo um processo de regressão das modificações sistêmicas provocadas na mulher pela gravidez.
Momento de transição psico-social da gestação e parto para uma nova condição, que inclui um importante processo subjetivo de re-significação de si, do próprio corpo, das relações familiares e sociais e uma nova inserção sociocultural mediada pelo complexo fenômeno da maternidade.
É necessário:
Abordar o processo puerperal e de maternidade de maneira mais ampla, visualizando a puérpera como mulher com suas diversas necessidades, somadas às necessidades do seu filho recém-nascido e da família.
Durante o período gestacional: a atenção se volta para a barriga da mulher.
Pós-parto: a atenção geralmente se volta à criança.
Serviços de saúde: é comum a mulher ficar à sombra do filho, colocando-se suas necessidades em segundo plano - idealização da maternidade (interesses da mãe e da criança são vistos como idênticos).
- Previstas apenas 01 ou 02 consultas de acompanhamento - ações é direcionada à criança, ao seu cuidado e à lactação (em ambulatório de atenção pediátrica) ou ao acompanhamento da involução gravídica (em ambulatório de atenção obstétrica).
As dificuldades sociais e necessidades psico-emocionais da mulher, são resumidas à escuta das queixas da mulher puérpera.
Com a chegada do bebê: ocorrem mudanças na dinâmica familiar – rotina/atividades da família muda em função dele.
Muitas mulheres ficam sensíveis nesse período e algumas se deprimem com as mudanças que acontecem em seu corpo e sua vida. São comuns sentimentos ambíguos – de tranqüilidade, confiança, felicidade, entremeados por insegurança, irritação e impaciência com o bebê.
- Dificuldades relacionadas aos cuidados com o bebê – alimentação,