Luiz Felipe Barbieri
Sumário
JUST-IN-TIME (JIT) – DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Com a grande integração das economias e o aumento da concorrência entre as empresas, muitas organizações vêm buscando novas técnicas de produção, visando uma diminuição de seus custos, bem como um aumento na eficiência de seus processos. Dentre essas técnicas, uma das que vêm sendo utilizadas é a do JIT, sendo que a escolha por sua utilização é feita pelas empresas normalmente pelas seguintes razões (YASIN, SMALL e WAFA, 1997):
Aumento na eficiência das operações;
Aumento na satisfação do consumidor;
Melhora da qualidade;
Ganho de vantagem estratégica competitiva;
Melhora das relações entre gerentes e trabalhadores.
Quanto a sua definição, o processo just-in-time pode ser considerado como uma técnica de gerenciamento de estoques, de controle dos problemas de produção e dos procedimentos e da busca pela produção eficiente de mercadorias de qualidade pelos gerentes e demais trabalhadores utilizando-se o mínimo de estoques (HILTON, 2008).
Kinney e Wempe (2002) afirmam que o JIT é a busca constante pela eliminação do desperdício, entendendo-se como desperdício, tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. Junto a isso, o JIT busca a melhoria da produtividade, da flexibilidade e da velocidade nas empresas, características fundamentais em um ambiente de competição globalizada (FULLERTON, MCWATTERS e FAWSON, 2003). Desta forma, sabe-se que a fabricação JIT é teoricamente simples de fazer, mas difícil de realizar, pois neste sistema, “um problema em qualquer parte do sistema pode parar toda a produção” (ATKINSON et al., 2008, p. 436). Dentre os problemas que a aplicação do JIT pode trazer, têm-se as dificuldades de mudança da cultura organizacional, a dependência do bom relacionamento com os fornecedores, a necessidade de funcionários multifuncionais, a necessidade de se manter um padrão de eficiência e qualidade, entre outros.
Considerando-se essas práticas,