Comunicação terapêutica- a relação de ajuda

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA
Curso de Licenciatura em Enfermagem 2013/2014
Ensino Clínico de Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem
1º Bloco, Cirurgia AB HUC

COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA – A RELAÇÃO DE AJUDA
A comunicação é “um processo de criação e de recriação de informação, de troca, de partilha e de colocar em comum sentimentos e emoções entre as pessoas” (Phaneuf,
2005), sendo considerada um instrumento básico do cuidado em enfermagem. Por isto, ao longo do 1º bloco de ensino clínico de fundamentos e procedimentos de enfermagem é essencial o desenvolvimento da comunicação enfermeiro/doente, uma vez que esta está presente em todas as práticas relacionadas com o doente e para que seja possível aperfeiçoar o saber-fazer profissional.
Segundo Phaneuf (2005), a comunicação com o doente pode ser favorecida ou prejudicada através de comportamentos e atitudes do profissional. Os gestos, a postura corporal, a distância estabelecida, o contato visual, a expressão facial, a voz, a respiração, o silêncio e a aparência geral são fatores importantes para que se estabeleça comunicação com a pessoa assistida.
Em enfermagem é a comunicação terapêutica que deve ser estabelecida na relação interpessoal enfermeiro/doente, tendo por base uma relação também terapêutica, a relação de ajuda.

participantes procura promover numa ou noutra parte, ou em ambas, uma maior apreciação, uma maior expressão e uma utilização mais funcional dos recursos internos latentes do indivíduo”.
Chalifour (1989) afirma que a relação de ajuda “é uma interação particular entre duas pessoas, a enfermeira e o cliente, cada um contribuindo pessoalmente para a procura e a satisfação de uma necessidade de ajuda apresentada pelo último” (Paula, 2012).
De acordo com Lazure (1994) relação de ajuda é “uma relação na qual o que ajuda fornece ao cliente certas condições de que ele necessita para satisfazer as suas necessidades básicas”.
1

Comunicação terapêutica | A