Comunicação terapêutica
A sra. T.F. pergunta a enfermeira:”Você acha que devo contar ao meu marido sobre o caso com meu patrão?”
CASO 1 - COMUNICAÇÃO NÃO TERAPÊUTICA
Narrador: A sra. T.F. vai a UBS para marcar uma consulta.
Atendente: Infelizmente a sra. terá que voltar na semana que vem pois, não temos mais vagas.
Sra. T.F.: Mas eu precisa tanto dessa consulta...
Atendente: Sinto muito. Volte semana que vem.
Narrador: Na semana seguinte, a sra. T.F. volta e consegue a consulta.
Atendente: Seu horário está agendado para às 11:30m.
Sra. T.F.: Esse horário ficará muito difícil pois, é hora do almoço e preciso pegar as crianças na escola.
Atendente: Não tem outro horário. Se não puder comparecer neste, volte semana que vem.
Sra. T.F.: Se não tem outro jeito...
Narrador: No dia marcado, a sra. T.F. comparece e é atendida pela enfermeira.
Enfermeira: Em que posso ajudar? (demonstrando impaciência)
Sra. T.F.: Ultimamente ando sentindo um mal estar. Acordo nauseada e tonta. Será que posso estar grávida?
Enfermeira: Você faz uso de algum método contraceptivo corretamente?
Sra. T.F.: Não, mas o que preocupa agora não é bem isso. Estou tento um caso com o meu patrão e não sei se devo contar para o meu marido. O que é que você acha?
Enfermeira: Você é louca? (levantando da mesa) Uma mulher casada não se comporta dessa maneira! Agora você vem aqui com esse tipo de problema e quer que eu resolva?
Sra. T.F.: Não. Eu não quero que você resolva. Só estou pedindo uma orientação.
Enfermeira: Sinto muito. Isso não é problema meu. Encontre você uma solução. (e olhando para o lado como se estivesse pensando alto) Cada uma que me aparece!!!
CASO 2 – COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
- Sra. S.G. conta sua história a enfermeira e pergunta: “ Sou casada, meu marido é um homem bom, trabalhador. ..., só que o meu vizinho, ah! ..., está sempre em casa, é sustentado pela mulher e por isso não trabalha, mas é muito gentil, arrumou o armário do meu quarto,