Composição centesimal bromatologia
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: BROMATOLOGIA
GRASIELLE SILVA FURTADO DOS SANTOS
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DE TRIGO CONVENCIONAL
TERESINA-PI
2013
GRASIELLE SILVA FURTADO DOS SANTOS
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DE TRIGO CONVENCIONAL
MSc. CELMA DE OLIVEIRA BARBOSA
MONITORAS:
JULIANA SOARES SEVERO
THALINE M. DA SILVA DIAS
TERESINA-PI
2013
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, o trigo, introduzido pelos colonizadores europeus, teve dificuldades de adaptação, que limitavam a estabilidade e a confiabilidade dos rendimentos. Com a introdução dos programas de melhoramento genético, foi possível superar essas limitações, seja pela seleção de variedades genéticas superiores, seja por práticas culturais mais adequadas que modificam o ambiente para melhor adequação da planta, de forma a garantir sua alta produtividade (SOUZA, 1999).
O trigo é uma gramínea do gênero Tritucutum, ao qual são pertencentes várias subespécies do cereal. Estima-se que cerca de 90% do trigo processado no mundo para a produção de farinha de trigo seja da subespécie Aestivum vulgaris, que compreende as variedades pertencentes às classes de trigos extraduros, duros, moles e semiduros ou brandos (ABITRIGO, 2007).
Atualmente, existe cerca de 200 moinhos de trigo no Brasil, grande parte situada na região sul, os quais produzem farinha principalmente para os setores de panificação, consumo doméstico e indústria de massas. Estima-se que o consumo per capta de farinha de trigo no Brasil seja de 53 kg ao ano (INMETRO, 2000).
A definição de farinha de trigo consta na Portaria nº 354 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de 18 de julho de 1996, que regulamenta as características mínimas da qualidade da farinha de trigo: “Entende-se por farinha de trigo o produto obtido a partir da espécie Triticum seativan ou de outras espécies do gênero Triticum reconhecidas (exceto Triticum durum) através do processo de moagem