Comportamento organizacional
GABRIEL GRABOWSKI1
JORGE ALBERTO ROSA RIBEIRO2
O financiamento da educação como campo de estudo é indispensável para uma boa gestão das redes de ensino, razão pela qual é área de investigação bastante antiga. Nos países centrais, nos anos de 1960, desenvolveu-se a disciplina de Economia da Educação abordando as produções sobre o financiamento3.
“A consolidação das pesquisas sobre financiamento da educação, na literatura internacional, data dessa década e da seguinte” (VELLOSO, 2001, pg. 63) e, no Brasil, as investigações aumentam a partir de1980 e 1990.
Os estudos brasileiros estão concentrados em questões do financiamento do ensino fundamental, ensino superior e, alguns poucos, sobre a educação básica. Enquanto na literatura internacional, o financiamento é abordado pela ótica das fontes de recursos, das receitas ou da captação quanto pela perspectiva da destinação (alocação) das verbas ou da aplicação dos gastos, no Brasil, devido a vinculação constitucional dos recursos vigentes, predominam investigações sobre o ensino público, privatização do ensino, privatização do ensino através do financiamento, FUNDEF, o papel das Agências internacionais de financiamento4 e, o tema da manutenção e desenvolvimento de ensino. A educação profissional é quase
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Gabriel Grabowski. Formado em Filosofia. Mestre em Educação (UFRGS). Doutorando em Educação (UFRGS) e
Professor Universitário da Feevale e do IPA.
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Dr. Jorge Alberto Rosa Ribeiro. Historiador e Sociólogo. Professor da UFRGS.
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O financiamento do ensino passou a ter identidade própria a partir dos trabalhos de Schultz (The economicvalue of education, Theodore W. Schultz), Becker e Benson (A economia da educação pública) nos anos 60 a partir de uma perspectiva liberal abordando os problemas da educação em termos financeiros e econômicos.
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As agências financeiras internacionais, como BIRD, BID e UNESCO passaram a ter