Complexos

1. Introdução

A preparação de compostos tem sido um dos aspectos mais importantes da química. Para a preparação dos complexos metálicos pode-se empregar vários métodos experimentais diferentes, mas relacionados entre si. O método a ser escolhido em um caso particular, depende do sistema em questão, por outro lado, nem todos os métodos são aplicáveis para a síntese de um composto determinado. Encontrar uma reação que produza o composto desejado com bom rendimento representa apenas o começo. O passo seguinte consiste em encontrar a maneira de isolar o composto da mistura formada.
Segundo LEE (1971), um composto de coordenação consiste, sobretudo, em um átomo central rodeado por certo número de outros átomos, íons ou moléculas, chamados de ligantes, sendo que estes possuem a capacidade de doar elétrons ao átomo central. O número de ligantes é denominado número de coordenação (NC) e pode ser determinado observando-se a fórmula de um composto de coordenação, caso o ligante não tenha mais do que um ponto de ligação.
Na preparação do complexo Ag(PPh3)2CH3COO, CH3COOAg e PPh3, (em refluxo), reagem entre si para sua formação. CH3COOAg + 2PPh3 THF Ag(PPh3)2CH3COO.
Segundo Shriver e Atkins, os complexos dos metais do bloco d desempenham um importante papel na química inorgânica. Pela análise dos espectros eletrônicos dos complexos, pode-se observar como a teoria do campo ligante nos permite interpretar as energias e intensidades das transições eletrônicas.
Existem dois modelos muito usados de estrutura eletrônica dos complexos de metal do bloco d, A Teoria do Campo Cristalino, que emergiu das análises dos espectros dos íons de metais d nos sólidos, A Teoria de Campo Cristalino captura a essência da estrutura eletrônica dos complexos de uma maneira direta. A teoria do campo ligante é construída sobre a teoria do campo cristalino e explica uma grande variedade de propriedades.