Comparaçao racionalismo empirismo
Problemática gnoseológica: origem do conhecimento
Racionalismo
René Descartes Razão –fonte exclusiva do conhecimento Ideias (inatas, adventícias e factícias) Conceito de verdade: evidente, ideias claras e distintas, indubitáveis (absolutamente certas) Verdade – ideias inatas (a priori)
Empirismo
David Hume Experiência - Sensações- impressões – fonte exclusiva do conhecimento Ideias simples e complexas Conceito de verdade: adequação ou correspondência entre o juízo/proposições e a realidade – verdadeiras são as ideias com correspondência nas impressões – (aposteriori) Só os conhecimentos a posteriori é que são verdadeiros – só o que é observável ou confirmado empiricamente Razão é vazia, é uma “tábua rasa”, só as impressões e as ideias são conteúdos da mente e que se formam a partir das impressões (a posteriori). Ceticismo moderado – o conhecimento é falível, limitado e a sua validade é da ordem do provável Deus é uma ideia complexa, é ficção ou crença subjetiva. Realismo- o objecto, o mundo existe e é independente do sujeito cognoscente, o real é irredutível às ideias do sujeito. O sujeito capta o mundo pelas sensações, o mundo existe e é pelas impressões que temos conhecimento do mundo. Para Hume há dois tipos de conhecimento: ralação de ideias e conhecimento de facto. Este último é o mais importante porque é o que nos fornece conhecimento do mundo, da realidade.
Só os conhecimentos apriori como a matemática, geometria, metafísica e lógica são verdadeiros Razão: inatismo da mente, o homem nasce com ideias inatas depositadas por Deus na mente humana (bona mens, luz natural que todos os homens sem exceção são dotados). Dogmático – a verdade é absolutamente verdadeira Deus, metafísica ca como suporte de todo o saber (provas da existência de Deus) Idealismo – as ideias são mais importantes do que a realidade, o real reduz-se às ideias. Solipsimo e primado do cogito, o eu está isolado e não sabe