Resumo Empirismo John Locke

O Empirismo é uma doutrina filosófica que surgiu no século XVII e teve seu berço na Inglaterra, encabeçado pelo político e filósofo John Locke (1632 – 1704). Como político, Locke teve uma vida pública bastante ativa onde defendia o liberalismo e a monarquia parlamentaristas, posição essa advinda pelo seu status de burguês. Já como filósofo, foi um dos percussores do movimento chamado Empirismo, onde pregava que o único conhecimento verdadeiro só poderia ser extraído da experiência que o individuo tivesse com o meio, advinda da percepção e dos sentidos, ou seja, um estudo do entendimento humano. Esse movimento ia contra a um movimento que surgiu décadas atrás conhecido como Racionalismo, que tinha como principal nome o francês René Descarte.
Entende-se por Empirismo a forma que se tem de descobrir a veracidade ou a falsidade de determinado fato ou objeto por meio da experimentação. Teorizar, para os empiristas, é importante, mas não é o suficiente, o conhecimento em si só podia ser adquirido através das experiências e das observações feitas. É na percepção do mundo externo e na abstração dessa realidade para o meio interno (Mente Humana) que o homem pode, então, absorver e adquirir os conhecimentos reais dos fatos.
Conceito
O Empirismo é o movimento que acredita que o conhecimento verdadeiro só pode ser advindo por meio das experiências e observações realizadas pelo homem no meio em que ele se encontra, onde todas as verdades são particulares e não universais.

Pelo fato dos empiristas empregarem o método da experimentação em suas idéias, a ciência progrediu muito, pois os cientistas começaram a sair a campo e buscas resultados mais práticos as suas teses e teorias. Ainda assim, os empiristas pregavam que era preciso tomar muito cuidado a constatar tais resultados, pois era preciso avaliar as contingências, as variáveis, as sensações e as experiências de cada um, pois, no empirismo, tudo é muito particular, não deixando que as suas experiências interferissem