Companhias de comércio no maranhão
RESUMO Este trabalho aborda a importância das companhias existentes no período do Maranhão Colonial. Companhia de Comercio do Maranhão e Grão- Pará que tinha como objetivo evitar os conflitos entre Colonos e Jesuítas por causa da escravização dos indígenas e solucionar as dificuldades da economia na região e a companhia Geral de Comercio do Grão- Pará e Maranhão que pretendia impulsionar a economia e fazer da região um centro geral de riquezas para a metrópole portuguesa. Palavras chaves: companhias de comercio, maranhão colonial, revoltas e reformas
INTRODUÇÃO
Analisando os textos percebemos a relevância das companhias de comercio no período Colonial do Maranhão. Onde o fator primordial das companhias era solucionar as dificuldades da economia na região, ressaltando que na primeira companhia os donos de engenho não conseguiam custear as despesas com a compra de escravos africanos depois da expulsão dos Holandeses. Este fato levou os donos de engenho a invadir os
aldeamentos dos jesuítas na captura de indígenas para trabalhar nas lavouras. Então o Rei de Portugal, a pedido dos jesuítas, proibiu a escravização de indígenas e criou em 1682 a companhia de Comercio do Maranhão e Grão- Pará, que tinha basicamente o Monopólio da comercialização dos principais produtos da terra, a exclusividade no mercado local para as importações e a obrigação de introduzir, anualmente, quinhentos escravos africanos.
Em compensação, apenas os membros da companhia de comercio do Maranhão e Grão-Pará podiam comercializar os produtos trazidos da Europa, como: azeite, trigo, bacalhau, vinho e outros. Alem disso, tinha ainda grande vantagem na venda de produtos agrícolas produzidos no Maranhão, especialmente o açúcar na Europa. Segundo WEHLING:
Os comerciantes eram prejudicados pelo monopólio exercido pela companhia, os