História do comércio no maranhão
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Foram os espanhóis os primeiros europeus a chegarem, em 1500, à região onde hoje se encontra o estado do Maranhão. Em 1535, no entanto, verificou-se por parte dos portugueses uma primeira tentativa fracassada de ocupação do território. Foram os franceses que realizaram a ocupação efetiva iniciada em 1612, quando 500 deles chegaram em três navios e fundaram a França Equinocial. Seguiram-se lutas e tréguas entre portugueses e franceses até 1615, quando os primeiros retomaram definitivamente a colônia. Em 1621, foi instituído o estado do Maranhão e Grão-Pará, com o objetivo de melhorar as defesas da costa e os contatos com a metrópole, uma vez que as relações com a capital da colônia, Salvador, localizada na costa leste do oceano Atlântico, eram dificultadas devido às correntes marítimas. Em 1641, os holandeses invadiram a região e ocuparam a ilha de São Luiz, nomeando o povoado em homenagem ao rei Luiz XIII. Três anos depois, foram expulsos pelos portugueses. A separação do Maranhão e Pará veio a ocorrer em 1774, após a consolidação do domínio português na região. A forte influência portuguesa no Maranhão fez com que o estado só aceitasse em 1823, após intervenção armada, a independência do Brasil de Portugal, ocorrida em 7 de setembro de 1822.
No século XVII, o povo do Estado do maranhão viva uma situação de grande pobreza. Como a região não apresentava condições ideais para a cultura da cana, o grande negócio da época, desenvolviam-se no Estado a criação de gado e uma agricultura de subsistência.
Para tentar contornar a situação de dificuldade do Estado, governo português criou, em 1682, a Companhia de Comércio do Maranhão, que seria responsável por fazer o comércio entre o Maranhão e a Metrópole, na verdade ela detinha o monopólio do comércio no Maranhão, ou seja, somente ela podia comercializar com os maranhenses.
A vantagem da criação dessa companhia para os maranhenses é que ela era obrigada a trazer para a região seiscentos escravos negros por ano, alimentos