Especiarias no Maranhão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
CENTRO PEDAGÓGICO PAULO FREIRE

Jocelie Meara Pereira de Sousa

“As especiarias do Maranhão para saída da crise econômica portuguesa”

Professora Antônia Mota

São Luís – MA
2013
RESUMO:
O artigo a seguir deseja expor a situação da metrópole portuguesa quando esta se separa de uma maneira um tanto abrupta sofrendo algumas consequências, e uma delas se tornaria a principal, sua posição econômica diante dessa separação. Sendo assim, ela começa a observar a riqueza de sua colônia na América, em especial Maranhão (Amazônia), e percebe que pode sair da crise utilizando as drogas/especiarias que esta possuía, este artigo vai tentar explanar este momento da história.
Palavras-chaves: União Ibérica, Especiarias, Maranhão, Portugal. A descoberta de um novo mundo no século XVI soou como sinos aos ouvidos dos governos europeus, em especial os envolvidos com o que se acabara de encontrar (espanhóis e portugueses), pois viam em suas novas terras a possibilidade da exploração e da busca por novas fontes de matérias que pudessem suprir as necessidades que estivessem precisando. Os portugueses logo nas primeiras décadas não se interessavam muito em explorar as terras que lhes cabia, mas cuidaram em fazer expedições que lhes informassem a situação em que seu território se encontrava e o que nele havia. É também de conhecimento que logo que descobriram materiais que pudessem aproveitar, começaram a utilização destes usando a mão de obra de nativos que ali viviam. Mas o ponto em que se deseja falar não é bem da escravidão que se instaurou na colônia portuguesa, mas será justamente essas matérias que tanto interessaram os colonizadores ao longo do período em que foram ‘donos’ destas terras. Portugal e Espanha tornaram-se uma entre 1580 a 1640, porém com o término dessa união, o império lusitano não estava