provincia paraense
O Pará surgiu de uma divisão territorial. No início da colonização do Brasil, logo após o descobrimento, entre 1534 e 1536, foram criadas as capitanias hereditárias, entre elas, a do Maranhão que incluía o território do atual Estado do Pará.
A partir daí começou a divisão. Em 1772, O Estado do Grão-Pará e Maranhão são divididos primeiro em duas unidades administrativas: o Estado do Grão-Pará e Rio Negro (Amazonas), com sede em Belém; e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís
Em 1850 a província do Grão-Pará foi desmembrada em duas unidades, formando as províncias do Pará e do Amazonas (antiga capitania do Rio Negro).
Com a proclamação da República, em 1889, as províncias passam a ser denominadas de estados e a província do Pará passou a ser o Estado do Pará.
A primeira divisão do território paraense foi em 1943, quando o governo federal criou o Território Federal do Amapá por meio do decreto-lei 5.814, numa área de
142.814,585 quilômetros quadrados, desmembrada do Estado do Pará.
Drogas do Sertão: Os padres jesuítas, carmelitas, franciscanos e capuchinhos, que normalmente comandavam as expedições portuguesas, procuravam os índios e os forçavam a entrar mata adentro em busca de tais especiarias, como baunilha, castanha-do-pará, pimentas, canela, pau-cravo, urucum, cacau, guaraná, salsaparrilha, anil, gergelim e outros.
Os índios então, forçados a trabalhar, passaram a resistir ao comando dos portugueses. Esses, em contrapartida, solucionaram o problema catequizando para que pudessem estabelecer serviços de troca, os índios trabalhavam em troca dos ensinamentos que recebiam. Com a intensa busca pelas drogas do sertão, Portugal proibiu a entrada de outras pessoas na região amazônica sem a presença de um padre jesuíta supervisionando a colheita. Esses gêneros naturais, além das madeiras e produtos da caça e da pesca, tinham grande valor