maranhão
Essa revolta, conhecida como Revolta de Beckman, teve também como motivo a escravização indígena por parte dos colonos, não sendo isto visto a bons olhos pelos Jesuítas, que pregavam conforme a Companhia de Jesus a liberdade a favor dos mesmos. Tal posição confrontante jesuíta, provocou sua expulsão do Estado do Maranhão, desencadeando também neste período conflitamentos entre colonos e os mesmos jesuítas, iniciando-se assim a então mencionada Revolta.
O boom inicial deste movimento revoltoso, deu-se em Fevereiro do ano de 1684, mais precisamente no período noturno do dia 24 do mesmo mês, em plenos momentos de festas comemorativas de Nosso Senhor dos Passos, e em meio à ausência de Francisco de Sá de Menezes (Governador da província do Maranhão), enquanto este estava de viajem ao Estado do Pará, em visita à cidade de Belém. Ocasião que foi aproveitada após meses de ações preparatórias, e agora eclodia-se sob a liderança dos senhores de engenho Manuel e Tomás, os irmãos Beckman.
Também contavam com a participação de Jorge de Sampaio de Carvalho e outros religiosos, comerciantes e proprietários de terras, por suas insatisfações no tocante aos privilégios conferidos aos jesuítas, contando também com a ação de aproximadamente 80 homens atacando a Companhia com assaltos a seus armazéns, e dominando completamente já no dia seguinte a poucas horas de manifestação sediciosa, a Guarda de São Luiz cujo Corpo era integrado por cinco soldados e um oficial. Situação esta, que até